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Osasco,19/09/2024

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Prefeitura inaugura em Sapopemba 10ª Vila Reencontro da cidade e supera 2.600 vagas do programa

Fonte: https://www.capital.sp.gov.br/
Prefeitura inaugura em Sapopemba 10ª Vila Reencontro da cidade e supera 2.600 vagas do programa Prefeitura inaugura em Sapopemba 10ª Vila Reencontro da cidade e supera 2.600 vagas do programa - SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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No mesmo dia, foram entregues a 9ª Vila, com 52 casas e capacidade para 200 pessoas, e a 10ª, para receber até 296 pessoas em suas 74 unidades

O Prefeito Ricardo Nunes entregou nesta sexta-feira (05), a Vila Reencontro “Sapopemba”, na Zona Leste da cidade. Este é o 10º equipamento da modalidade preparado para acolher até 74 famílias. Com essa entrega a cidade de São Paulo ultrapassa 2.600 vagas de acolhimento dentro do Programa.  

“Aqui é uma vila mesmo, com 74 casas e 74 famílias. Tem parquinho, horta, lavanderia e área de alimentação. Esta é a décima Vila Reencontro que entregamos, com toda a infraestrutura de acolhimento de qualidade, humanizado, onde as pessoas depois podem sair porque arrumaram emprego, uma casa”, disse o prefeito Ricardo Nunes.  

“Mais de cem pessoas saíram da Vila Reencontro porque arrumaram emprego e casa. No ano passado, 10.744 deixaram os nossos acolhimentos porque conseguiram se reinserir no mercado de trabalho. O acolhimento feito aqui é para dar a mão para a pessoa quando ela se encontra no período mais difícil de sua vida. Só na data de hoje, 600 pessoas serão acolhidas”, afirmou o prefeito sobre os objetivos do Programa Reencontro. 

É o que espera Cristiane Carvalho, que vai morar na Vila com a filha, Vitória. "Estou muito feliz por ter uma casa nova. Estava na rua com minha filha, era terrível. E agora é uma nova chance, graças a Deus. Nem lembro quanto tempo estou sem cozinhar, agora vou fazer comida para a minha filha, tenho meu banheiro, estou muito feliz de verdade", disse ela ao receber a chave da sua unidade.

A sensação é parecida para a auxiliar de limpeza desempregada Caroline Francisco da Silva Migliaci, 27 anos, que se mudou para a Vila Reencontro com os dois filhos. “É um lugar muito tranquilo, um lugar de paz, sossego, e daqui eu espero apoio, trabalho, ajuda”, disse Caroline, que já se instalou no novo lar. “Está aprovado, nota dez.” 

O equipamento foi preparado para oferecer moradias provisórias para até 296 pessoas nesses 74 módulos, com destaque para 3 unidades de 36m², sendo uma delas adaptada para Pessoas com Deficiência (PCDs) e outras duas para famílias grandes, compostas por até oito pessoas.  

As outras 71 residências seguem o tamanho padrão de 18m² e podem acolher famílias de até 4 pessoas. Todas as casas modulares são equipadas com camas, beliches ou berços, de acordo com a composição familiar; geladeira; fogão com duas bocas; banheiro e pias.   

Construída em um terreno de 2950m² cedido pela Prefeitura de São Paulo, com investimento de R$ 3,6 milhões, a Vila dispõe de espaços de uso compartilhado, como quadra poliesportiva, playground, academia ao ar livre, brinquedoteca, refeitório, lavanderia, cozinha, horta e salas administrativas.   

“É com muita alegria que inauguramos mais uma vila na nossa cidade. Esse é mais um exemplo do avanço de São Paulo nas políticas públicas voltadas para as pessoas em situação de rua. Aqui a gente garante um lar, endereço, condições dignas, oportunidades para reinserção no mercado de trabalho e conexões significativas para as pessoas. O acolhimento sempre será nosso principal objetivo como gestão que trabalha por recomeços nestes espaços”, declarou a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Ciça Santos.   

Para quem passa a viver em uma das unidades, a Vila Reencontro representa também uma possibilidade de resgate da cidadania. “Quero agradecer pela oportunidade que me deram de ter um endereço, um lugar fixo para morar. Minha vida não foi muito fácil até chegar aqui, mas tive esta oportunidade e fé”, disse a vendedora ambulante Luana Mendes, 38 anos, que vai morar na Vila com o marido. 

As famílias acolhidas têm perfis variados: casais com filhos, famílias monoparentais e outras composições familiares encontram amparo e a chance de reconquistar a autonomia no projeto. São priorizadas ainda famílias com crianças de 0 a 6 anos e mulheres com históricos de violência doméstica.   

Outros unidades 
A Prefeitura já entregou outras nove unidades do projeto. A primeira, inaugurada em dezembro de 2022, foi a Vila Reencontro “Cruzeiro do Sul”. O equipamento oferta 40 módulos para até 160 pessoas e deu início à jornada de acolhimento através de moradias transitórias.   

Em fevereiro de 2023, a Prefeitura entregou a Vila Reencontro “Anhangabaú”, localizada na Ladeira da Memória, no centro da cidade. O serviço disponibiliza 40 módulos e pode acolher até 160 pessoas em situação de vulnerabilidade.   

Terceira unidade do programa, a Vila Reencontro “Pari” conta com 100 casas modulares para receber até 400 moradores. Dois meses depois, foi inaugurada a Vila Reencontro “Santo Amaro”. Primeira na região sul, a Vila oferta acolhimento para mais de 270 pessoas.   

A Vila Reencontro “Guaianases I” levou o projeto ao extremo Leste da capital, com 64 casas modulares para o acolhimento de até 256 pessoas.   

Em maio, a Prefeitura entregou a maior Vila Reencontro até aqui. A unidade “Jabaquara I”, construída em um espaço de 12.700m² e com 114 unidades entregues na primeira fase. Outras 16 unidades serão entregues na segunda fase. Ao todo, o espaço está projetado para atingir a marca de 130 módulos e 520 vagas.   

Com a inauguração da Vila Reencontro “Canindé”, a rede socioassistencial recebeu, pela primeira vez, módulos adaptados para Pessoas com Deficiência. Os módulos possuem 36m², o dobro do tamanho dos regulares, barras e rampas para acesso. Ao todo, o serviço oferta 48 residências.   

A unidade mais recente, a Vila “Jabaquara II” também inovou, disponibilizando o primeiro módulo planejado para receber famílias maiores, com até 8 pessoas. Essa residência modular também tem 36m². O espaço tem capacidade para até 240 acolhidos.   

E essa sexta-feira reservou uma inauguração em dose dupla para o Programa Reencontro e a zona leste. Na manhã foi inaugurado o 9º equipamento do projeto, segundo na região de Guaianases. A Vila Guaianases II também conta com módulo adaptado para pessoas com deficiência (PCDs) e módulos para famílias grandes de até 8 pessoas. O espaço pode receber até 208 pessoas.  

Equipe multidisciplinar 
O Programa Reencontro tem como objetivo trabalhar a inclusão e participação dos moradores nos espaços públicos e sociais, a promoção de direitos, o aumento dos laços familiares e o desenvolvimento da autonomia até a saída qualificada da família. A equipe trabalha para o desenvolvimento familiar e pessoal dos residentes e pela promoção de direitos.    

Para isso, a Vila Reencontro “Sapopemba” conta com uma equipe capacitada para atender as necessidades das famílias e ajudá-las na reconstrução de suas vidas. O quadro é formado por 44 profissionais, sendo assistentes sociais; psicólogos; coordenador, auxiliares administrativos; pedagogo; supervisor de cogestão e inserção; supervisor de saúde, educação e acompanhamento social; assistentes de campo (diurno e noturno); cozinheiros; auxiliares de cozinha; responsáveis pela manutenção predial e auxiliares de serviços gerais.   

Programa Reencontro 
O projeto possui três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. O primeiro visa estimular a recriação de vínculos preexistentes e o fortalecimento da rede de apoio. O primeiro elemento de conexão entre o poder público e o indivíduo em situação de rua é a abordagem social, sendo, portanto, um instrumento fundamental de vinculação das pessoas à política pública e às demais etapas e eixos do “Programa Reencontro”.   

Já no segundo eixo, são oferecidas moradias subsidiadas para aqueles que não possuem renda suficiente nas seguintes modalidades: locação social, que é o aluguel subsidiado conforme renda; a renda mínima ou o auxílio pecuniário para pessoas sem problemas de drogadição; moradia transitória ou as unidades com alta rotatividade para que se busque evitar o processo de cronificação, promovendo rápido resgate da autonomia.   

Dentro desse eixo, está prevista a entrega de módulos equipados com cozinha, banheiro, armário e mobiliário de acordo com a configuração familiar para pessoas em situação de vulnerabilidade social. O foco é a conquista da autonomia por parte dos atendidos, através da reinserção no mercado de trabalho e da reconstrução dos vínculos sociais e familiares.   

Cada família pode permanecer entre 12 e 24 meses nas moradias transitórias das Vilas Reencontro. Esse período pode ser estendido de acordo com o acompanhamento da família pela equipe técnica. Além disso, elas devem participar de capacitações profissionais e outros atendimentos sociais com o objetivo de alcançar a independência.   

Os critérios de elegibilidade para acolhimento nas moradias transitórias são as informações do CadÚnico; as famílias em que as mulheres são as responsáveis; núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente (de 6 a 36 meses).   

E por fim, o eixo oportunidade, consiste na intermediação de mão de obra e emprego, através da capacitação profissional, da alocação em contratos públicos, da busca ativa por vagas e do estímulo à contratação no setor privado.   

Rede Socioassistencial 
A capital possui a maior rede socioassistencial da América Latina, com mais de 26 mil vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua – sendo cerca de 1.500 vagas emergenciais, para acolhimento durante a Operação Baixas Temperaturas (OBT) - distribuídas em Centros de Acolhida, hotéis sociais, Repúblicas para Adultos, Vilas Reencontro, entre outros.    

O encaminhamento para os serviços de acolhimento da rede socioassistencial é feito pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e pelas equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), que atua nas ruas da cidade, sempre de acordo com o perfil do indivíduo e com a tipologia do serviço, respeitando o histórico da pessoa ou família a ser acolhida. 




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